segunda-feira, 30 de março de 2009

Jornalismo de serviço

Podemos dizer que a primeira forma de prestar serviços à sociedade foi através das Folhas Volantes.Com o passar do tempo, as Folhas Volantes tornaram–se revistas femininas, depois se tornam Calhau, ainda assim sofrendo críticas e preconceitos.

O jornal A Folha pensa que esse modelo de jornalismo deve ser um artigo de primeira necessidade para o leitor, onde ele só continuará comprando se precisar desse produto para seu cotidiano.

O jornalismo de serviço está presente em vários assuntos da nossa sociedade : na Economia, na Educação, Cotidiano, Política e na Ciência.Esse tipo de serviço prestado às pessoas não se encaixa em um determinado gênero e em nenhuma de suas categorias.

Em nossa sociedade, esse jornalismo é muito discutido, muitos são contra, dentre eles Marcondes Filho e Dennis de Oliveira, Doutor em Ciências da Comunicação pela USP e professor de Comunicação Social da UNIMEP.
Dennis de Oliveira (1999), acredita que esse modelo é a reconstrução da realidade sob a visão do consumismo.

As pessoas que são a favor desse jornalismo afirmam que vai além de uma simples divulgação da informação, podendo ser encarado como um guia de vida, onde contribui para melhores condições de vida do receptor, por exemplo ajudando o consumidor a exercer sua cidadania, sabendo consumir com responsabilidade.
Possui a função de orientar o leitor e estimular a ação do mesmo.

Dentre os tópicos que são abordados pela área de serviço estão : Roteiros, Indicadores, Agendamentos, Previsão do tempo, Cartas – consulta e Orientações úteis.



Elder Monteiro

Profissão: Jornalista

Assista ao Programa Na Real, do Guia do Estudante. O tema é a profissão de Jornalista, e alguns conselhos a quem quer seguir a carreira.

Jornais e política

Em 1808, surgia o Correio Braziliense, periódico criado por Hippólyto José da Costa
Pereira Furtado de Mendonça. Com publicação mensal, o Correio era produzido em Londres e remetido ao Brasil.

Naquele ano, vários acontecimentos mudaram a vida do Brasil. A chegada da família real portuguesa, a transformação de colônia para Reino Unido, e medidas tomadas pelo príncipe D. João VI, como a imprensa oficial, responsável pela publicação da Gazeta do Rio de Janeiro, jornal concorrente.

Neste contexto, o Correio adotou uma postura um tanto oposicionista em relação ao Reino de Portugal, tendo defendido o fim da escravidão e fazendo uma ampla cobertura da Revolução Pernambucana de 1817 e da independência do Brasil, entre 1821 e 1822.

Refletindo sobre isso, podemos pensar: E hoje, como os jornais adotam suas posturas em relação ao Poder Público?

Atualmente, os jornais de maior circulação nacional são O Globo, Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, e Jornal do Brasil. Sem a censura, imposta nos tempos mais antigos, esses periódicos têm liberdade para expor a sua posição em relação ao Governo. E procuram fazer isso sempre sob a bandeira de um jornal “imparcial”, “que luta pelos direitos do povo”.

Vamos pegar a Folha como exemplo. O jornal diz sempre expor “os dois lados da noticia”, embora muitas vezes seja criticado por posições e atitudes tomadas. Correntes petistas ligadas ao atual governo de Luis Inácio Lula da Silva acusam o periódico de promover antecipadamente o nome de um pré-candidato de um partido de oposição à Presidência.

Mesmo que posturas assim existam de fato, e sejam questionáveis, fica claro que a liberdade para que isso aconteça existe. Em outros tempos, jornais que fossem de oposição, declaradamente ou de forma mais discreta, sofriam terríveis perseguições. Portanto, fica evidente o quanto a imprensa evoluiu e pôde evoluir com o tempo.

Allan Simon

Fonte de Pesquisas: "História da Imprensa no Brasil", Editora Contexto, organização de Ana Luiza Martins e Tania Regina de Luca