segunda-feira, 6 de abril de 2009

O Crescimento do Jornalismo

Desde o início do jornalismo na Europa, até os dias atuais com o advento da internet e de muitos mecanismos tecnológicos, ocorreram grandes transformações nos modais de comunicação.

A primeira reforma ortográfica da língua portuguesa ocorreu em 1911 em Portugal. Porém o Brasil começara a se “familiarizar” com a mudança apenas quatro anos mais tarde. De lá até hoje muitas alterações ocorreram. Acordos e formulários ortográficos moldavam a língua portuguesa.

No início do ano atual houve a implementação de mais uma reforma e a busca pela adaptação da nova ortografia se torna um tanto quanto vertiginosa, tendo em vista a necessidade de uma boa absorção da nova escrita em provas, concursos públicos, ou algo do gênero. Porém, tal busca é municiada pelas diversas mídias, pela venda de livretos explicativos. Em tão pouco tempo a sociedade brasileira está se adequando a nova regra, pois precisa se adequar e as tecnologias atuais ajudam e muito.

O mesmo pode dizer do jornalismo de serviços. No século 15, as folhas volantes tinham a marca de breves informações, tendo também sua parte “mercadológica” de informar preços. Atualmente o jornalismo de serviço se expandiu e se tornou grande mediador da sociedade com a situação pública. A Rádio Sul América se destaca, por exemplo, neste jornalismo de serviços mais que dinâmico. Assim, os veículos atuais que informam notícias de interesse público vieram de um processo de evolução da comunicação.

È notado que de séculos atrás até hoje o jornalismo evolui para melhor pois entra na cabeça das pessoas mais rapidamente e de um modo mais universalizado, dando oportunidade de opiniões diferentes. Mas é inegável que o jornalismo do passado é base para o jornalismo do presente.

Altobelly de Oliveira

Fonte de Pesquisa: www.portaldalinguaportuguesa.org

A evolução da impressão

O inventor da prensa Gutenberg, há séculos atrás teve uma idéia. Ele observou as prensas de vinho que “espremiam” o suco de uva e buscou aperfeiçoá-la para servir de molde para sua invenção, a prensa. Já que Gutenberg vivia em uma região caracterizada pelo cultivo de vinho, sua invenção não poderia derivar de algo diferente.

O processo era o seguinte: com a ajuda do torniquete da prensa, a placa com o papel sobre os caracteres é impressa. Enquanto um artesão imprime, o outro aplica tinta nas letras de maneira alternada. Essa invenção fornece uma homogeneidade à face do texto com mais qualidade em relação às feitas manualmente. Após 350 anos a invenção de Gutenberg sofreu poucas evoluções. Esse processo foi mecanizado na época da revolução industrial.

Em 1800, Charles Stanhope inventou a prensa totalmente metálica. Nela, a platina continuava comprimindo o papel sobre a forma impressa, com uma força maior devido a um sistema de alavancas. Isso possibilitava a impressão de mais folhas - cerca de 250 por hora - e a uniformidade da pressão na tiragem melhorava a qualidade. Stanhope nunca patenteou sua criação. Ele preferiu deixar que ela fosse melhorada por outras pessoas. Depois de Stanhope, seu invento foi fabricado por pelo menos 40 fabricantes de prensa na Inglaterra, Bélgica, França, Alemanha, Itália e Suécia.

O que se vê hoje

Offset é a forma de impressão mais utilizada para revistas e livros. As folhas são comprimidas contra uma chapa metálica e cabeçotes de tinta ou de maneira mais moderna, são impressas a laser, assim se evita o uso de água (o sistema water-less) permitindo o uso de papéis diferentes que deixam as cores mais vivas e variadas. Essa evolução possibilitou uma nova maneira de editoração das revistas, agora elas podem ser feitas da maneira que o seu editor imagina.

Emanuel Chaves

FONTES: tipografos.net, tipografiaglobo.com

Os dois lados do Jornalismo de Serviços

Jornalismo de Serviços. Esta forma de passar informação possui muita importância na história do Jornalismo. Mas tem também, em torno de si, muita discussão sobre a sua real influência na sociedade.

Para a doutora em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo, Ana Carolina Temer, “Jornalismo de serviço é aquele que vai além da simples divulgação da informação e se preocupa em mostrar/demonstrar fatos e ações que a curto, médio ou mesmo longo prazo, vão contribuir para melhores condições de vida do receptor.” e também “informações que o tornem mais saudável, mas disposto para o trabalho, mas apto a administrar o próprio tempo ou dinheiro”.

Já Dennis Oliveira, doutor em Ciências da Comunicação pela USP, pensa por outro lado. Para ele, “O jornalismo de serviços nada mais é do que a reconstrução da realidade sob a ótica do consumo”. Diz ainda que a “aproximação da linguagem do jornalismo com a da publicidade e propaganda” é a primeira conseqüência deste tipo de Jornalismo, e critica também os jornais que oferecem brindes aos leitores que o compram, pratica exercida principalmente desde os anos 1990.

Para falar um pouco sobre essas contradições e pontos, entrevistamos o repórter do caderno Cultura & Lazer do Diário do Grande ABC, Dojival Filho.

Jornalismo & História: Por lidar com informações úteis a vida das pessoas, esse serviço exige mais conhecimento do jornalista?
Dojival Filho: Sim, claro. É importante salientar que, assim como qualquer ser humano, o profissional de jornalismo tem limitações e nunca conseguirá dominar todos os assuntos. Mas é fundamental que ele tenha um repertório variado de conhecimentos, e esteja bem informado a respeito dos temas que costuma abordar.

J&H: Você concorda com a opinião de alguns estudiosos que apontam que o Jornalismo de Serviços induz as pessoas ao consumo?
DF: Não. Acho que esse tipo de jornalismo apenas auxilia quem necessita dele. Não vejo nenhuma interferência nesse sentido.

J&H: Pelo fato de interferir diretamente na vida das pessoas, a responsabilidade de publicar uma noticia relacionada à área de serviço é maior do que em outras áreas?
DF: Evidente. Na área em que atuo, por exemplo, se você divulga um show com horário diferente do divulgado pelos organizadores ou um evento com local errado, dá para imaginar os problemas que esses erros causarão na vida das pessoas interessadas.

J&H: Quais são, na sua opinião, os pontos positivos e negativos do Jornalismo de Serviços que é praticado atualmente?
DF: Positivo: informa de maneira concisa exatamente o que as pessoas precisam saber: data, horário, preço, etc. Negativa: quando ele se transforma em algo burocrático e o repórter perde a oportunidade de ‘temperar’ as informações com sua marca pessoal ou curiosidades.

J&H: Na sua opinião à parte de serviços de cultura e lazer do Diário, possui um grande destaque na visão dos leitores, comparada a outras áreas?? E como verificam se o que está sendo publicado agrada o leitor?
DF:Periodicamente, são feitas pesquisas de opinião, mas não saberia dizer se tem mais ou menos destaque.

J&H: Pra encerrar, que conselho você daria aos estudantes de jornalismo que pretendem um dia estar na área do Jornalismo de serviços?
DF: O que diria para qualquer aspirante a jornalismo: leia bastante, busque aprimoramento constante, seja curioso, questione tudo, tenha humildade, paciência e dedicação.

Allan Simon
Elder Monteiro