segunda-feira, 6 de abril de 2009

A evolução da impressão

O inventor da prensa Gutenberg, há séculos atrás teve uma idéia. Ele observou as prensas de vinho que “espremiam” o suco de uva e buscou aperfeiçoá-la para servir de molde para sua invenção, a prensa. Já que Gutenberg vivia em uma região caracterizada pelo cultivo de vinho, sua invenção não poderia derivar de algo diferente.

O processo era o seguinte: com a ajuda do torniquete da prensa, a placa com o papel sobre os caracteres é impressa. Enquanto um artesão imprime, o outro aplica tinta nas letras de maneira alternada. Essa invenção fornece uma homogeneidade à face do texto com mais qualidade em relação às feitas manualmente. Após 350 anos a invenção de Gutenberg sofreu poucas evoluções. Esse processo foi mecanizado na época da revolução industrial.

Em 1800, Charles Stanhope inventou a prensa totalmente metálica. Nela, a platina continuava comprimindo o papel sobre a forma impressa, com uma força maior devido a um sistema de alavancas. Isso possibilitava a impressão de mais folhas - cerca de 250 por hora - e a uniformidade da pressão na tiragem melhorava a qualidade. Stanhope nunca patenteou sua criação. Ele preferiu deixar que ela fosse melhorada por outras pessoas. Depois de Stanhope, seu invento foi fabricado por pelo menos 40 fabricantes de prensa na Inglaterra, Bélgica, França, Alemanha, Itália e Suécia.

O que se vê hoje

Offset é a forma de impressão mais utilizada para revistas e livros. As folhas são comprimidas contra uma chapa metálica e cabeçotes de tinta ou de maneira mais moderna, são impressas a laser, assim se evita o uso de água (o sistema water-less) permitindo o uso de papéis diferentes que deixam as cores mais vivas e variadas. Essa evolução possibilitou uma nova maneira de editoração das revistas, agora elas podem ser feitas da maneira que o seu editor imagina.

Emanuel Chaves

FONTES: tipografos.net, tipografiaglobo.com

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