segunda-feira, 8 de junho de 2009

"Ao Público o que é do Público"

Como avaliar a importância de uma notícia? O que é de interesse público e o que é de interesse do público na evidência de uma reportagem? Ao nos depararmos com esta “balança” notamos ligeira desproporção de pesos e medidas.

No dia 05 de agosto de 1998 a emissora de televisão Rede Globo (maior emissora do país e uma das maiores do mundo) quebrou seus padrões jornalísticos. O nascimento da filha de Xuxa Meneghel foi mostrado para todo o Brasil no Jornal Nacional num tempo aproximado de dez minutos, ocupando praticamente um quarto do noticiário. Na mesma edição do telejornal, outra notícia de boa repercussão foi divulgada. A privatização do sistema Telebrás, com o maior leilão do gênero já realizado no mundo. Os encaminhados quatro minutos renderam muita polêmica suscitada pelos críticos. A cobertura do parto da apresentadora teve mais espaço do que a da venda dos grupos de telefonia na época.

O telespectador se atenta com mais facilidade na cobertura do nascimento da filha de Xuxa, sendo assim uma notícia do interesse do público. Porém, o impacto do fato na sociedade representa muito pouco ou nada. Já a divulgação da privatização da Telebrás contém mais complexidades e exige um mínimo grau de conhecimento no setor de comunicações que o país passava. No entanto, de interesse público. Muitos podem se perguntar: “No que esta informação modifica minha vida?” Bom...é mais que válido salientar que com a privatização da Telebrás houve uma enorme facilitação do consumidor ao telefone celular, praticamente indispensável no cotidiano dos cidadãos do século 21. Atualmente, o número de aparelhos de celular em funcionamento beira os 140 milhões.Em 1998 (ano da privatização) eram aproximadamente 8 milhões.

Mais de dez anos após este paradoxo do que realmente é importante para o público, temos a certeza de que influiu mais aos brasileiros a reportagem da Telebrás, aquela de “apenas” quatro minutos, em comparado à cobertura de dez minutos do nascimento de Sasha, filha de Xuxa. E por falar nisso, por onde deve andar Sasha. Alguém me responderia: “morando com sua mãe, fazendo desfiles em agências infantis...” Porém, replicaria dizendo que ela anda mesmo é no esquecimento do público.

Altobelly de Oliveira

Fontes:http://www.folha.uol.com.br
http://www.observatoriodaimprensa.com.br

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Literatura e reportagem

Não se pode negar que a reportagem literária faz parte da imprensa periódica. A reportagem é resultado de uma fusão entre literatura e jornalismo propriamente dito. A literatura trás humanização, dramaticidade e descreve com sentimentos a mensagem a ser passada.

A história mostra a troca de elementos entre literatura e reportagem. Primeiro o realismo social, estilo literário iniciado em meados do século XIX e protagonizado por escritores como o francês Honoré de Balzac e o inglês Charles Dickens, contribuíram para o surgimento da reportagem . A literatura daquela época destacava a maneira de lidar com questões sociais, a descrição detalhada de ambientes e personagens do cotidiano. Com isso, não se tratava apenas de aspectos estéticos do texto, no meio de tantos detalhes, estava também os dados que foram apurados.

Alguns tempos depois, o New Journalism, movimento dos anos 60 deflagrado por escritores-jornalistas como Tom Wolfe , Truman Capote e Norman Mailer, tomaria um fôlego mediante a reportagem. Daí em diante a ficção incorporou elementos informativos a sua narrativa. Histórias reais, grandes reportagens, começaram a ser publicadas em livros. A Sangue Frio, que inicialmente foi publicado nas páginas da revista The New Yorker, é uma grande obra de Truman Capote, ela representa muito bem esse estilo diferenciado.

No Brasil, o relato da Guerra de Canudos, de Euclides da Cunha, publicado originalmente nas páginas de O Estado de São Paulo , em 1897, no formato reportagem-conto, começou a mostrar esse estilo no país. As reportagens literárias ergueram-se em revistas, como a Cruzeiro (1928-1975) e a Realidade (1966-1976).
Hoje a grande reportagem está migrando para os livros, um mercado mais lucrativo para as editoras e menos acessível para o público em geral.

Emanuel Chaves

Fonte: www.canaldaimprensa.com.br

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Aconteceu no dia 25 de Maio

Em 25 de Maio de 1954 morria o fotojornalista húngaro Robert Capa. Capa era conhecido mundialmente por ter fotografado inúmeras guerras, como a Guerra Civil Espanhola, a Segunda Guerra Sino-Japonesa, a Segunda Guerra Mundial na Europa (em Londres, na Itália, a Batalha da Normandia em Omaha Beach, e a liberação de Paris), no Norte da África, a Guerra árabe-israelense de 1948 e a Primeira Guerra da Indochina.



Robert Capa frequentava grupos marxistas em sua juventude na Hungria. Por isso, foi exilado. Na Alemanha, se interessou por fotografia. Mas, em 1932, acabou deixando o país por ser judeu, em tempos em que o Nazismo começava a se fazer presente.

Seu verdadeiro nome era Endre Ernő Friedmann.

Viajando pelo mundo, acabou chegando a Paris. Dois anos depois, encontra Gerda Taro, também fotojornalista, que viria a ser sua primeira namorada. Em 1935, ambos criam o personagem Robert Capa, repórter mítico norte-americano.

O nome "Robert Capa" se tornou célebre. Em 1936, Capa e Gerda Taro partem em reportagem para o meio da Guerra Civil em Espanha, onde, em 1937, Gerda acabou morrendo.

Anos depois, fez várias coberturas. A mais importante, no Dia D (operação militar na Normandia, durante a Segunda Guerra Mundial).

Infelizmente, Capa acabou falecendo no exercício da profissão que tanto amava. Foi na Guerra da Indochina, ao pisar sobre uma mina. Seu corpo foi encontrado com as pernas dilaceradas. Nas mãos, estava sua câmera.

Allan Simon

Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Capa

terça-feira, 19 de maio de 2009

Desabafo de um Jornalista em Santa Catarina

Durante programa transmitido pela TV RBS Santa Catarina, afiliada da Rede Globo, o jornalista Luiz Carlos Prates, que exerce a função de comentarista do programa, de uma forma nada sutil expôs sua opinião em relação a atitude dos senadores que doam suas passagens aéreas para seus amigos e parentes.
Acompanhe o vídeo:






Sabemos que programas jornalísticos são formadores de opinião e a sociedade baseia-se no que é passado a ela para formar conceitos.
Procuramos saber se a população já tem opinião formada sobre o assunto, e entrevistamos algumas pessoas:
Os entrevistados tiveram diversas opiniões, Maria da Paixão, 42 anos, Balconista, afirma que isso é “uma vergonha, pois se eles pensassem um pouco nas pessoas que os colocam lá, o Brasil seria muito melhor”.
De acordo com Elaine Siviero, 58 anos, Professora Aposentada, “se eles tem direito a uma cota de passagem e não utilizam, eu acho que podem dar pra quem quiser” .

Observando do modo jornalístico, ele poderia medir suas palavras para não causar tanta polêmica, podendo até interferir em sua carreira, por outro lado muitas pessoas concordam com o que foi falado, e passam a defender a postura que o jornalista adotou.


Elder Monteiro
Levi Barboza

Imagens: Portal ClicRBS

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Aconteceu dia 11 de maio


No dia 10 de maio de 1981 morreu Robert Nesta Marley,mais conhecido como Bob Marley.Um dos cantores mais famosos de todo o mundo,espalhava mensagens de paz e amor com suas músicas.
Nasceu no dia 6 de fevereiro de 1945,na Jamaica e começou sua carreira musical no grupo de reggae The Wailers.Ele foi um dos principais ícones de divulgação e aceitação do ritmo fora da Jamaica.

Adepto da religião rastafári.Ele servia de fato como um missionário rasta (suas ações e músicas demonstram que isso talvez fosse intencional), fazendo com que a religião fosse conhecida internacionalmente. Em suas canções Marley pregava irmandade e paz para toda a humanidade.

Marley era um grande defensor da maconha, usada por ele no sentido da comunhão, apesar de que seu uso não é consenso entre os rastafáris. Na capa de Catch a Fire inclusive ele é visto fumando um cigarro de maconha, e o uso espiritual da cannabis é mencionado em muitas de suas músicas.

Em julho de 1977 foi constado um cancêr de pele,chama melanoma maligno,em seu dedão.Mesmo aconselhado pelos médicos a amputá-lo,ele não abandonou suas convicções rasta de que os médicos enganam as pessoas dizendo que podem curar.O cancêr espalhou-se e em 11 de maio de 1981,Bob Marley morreu aos 36 anos no hospital Cedars of Lebanon em Miami,na Flórida e foi sepultado em Nine Mile,perto de sua cidade natal.Junto com seu corpo,foram enterrados sua guitarra Gibson Les Paul e uma bíblia.

Vamos matar agora um pouco a saudade e fazer uma homenagem mostrando o vídeo de um hino do Reggae:



Erik P. Paulussi

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bob_Marley

A Pandemia:Gripe Suína


O risco de uma pandemia existe, apesar de os governantes dos países afetados não temerem tal acontecimento. A população anda de máscara, com medo, e recomenda-se que não se troque sequer um leve aperto de mão. Essa é a gripe suína que está se espalhando.
A gripe suína é uma doença respiratória aguda dos porcos, que pode ser transmitida para criadores e tem capacidade de se propagar rapidamente. O vírus dessa gripe é o influenza A(h1n1). Ele se formou dentro do organismo suíno, porque assim como no ser humano, a doença sofre mutações continuas. O porco realiza o papel de um tubo de ensaio. Combina o vírus e favorece o aparecimento de outros tipos.
A primeira pandemia que se tem noticia aconteceu entre 1889 e 1892 e foi conhecida como Gripe Asiática que progrediu em três ondas sucessivas. Acreditava-se que o vento, além de levá-la também era o causador da enfermidade. Depois surgiu em 1918, após o termino da primeira guerra mundial, a gripe espanhola que em 3 meses se espalhou no planeta inteiro e causou a morte de mais de 20 milhões de pessoas (1% da população). A gripe aviária, em 1997, obrigou o governo japonês a sacrificar 1,4 milhões de aves quando uma mutação genética tornou o vírus, que até então só era transmitido de ave para ave, transmissível para seres humanos.
Em 6 de maio a OMS – Organização Mundial da Saúde – divulgou que a gripe estava em nível 5, numa escala que vai de 1 (baixo risco de casos humanos) a 6 (transmissão sustentável e eficiente entre humanos). O último grau indica pandemia.
No Brasil, já estão confirmados 8 casos da doença. No mundo, até as 3h, horário de Brasília, desta segunda-feira (11/05/2007) já são 4.694 pessoas atingidas e 53 mortes, segundo a OMS.

Emanuel Chaves

FONTES:
http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/gripe_suina/gripe-suina.shtml
http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT517001-1664,00.html
http://g1.globo.com

Fotos:
http://www.atarde.com.br/arquivos/2009/04/97427.jpg
http://www.paginadoe.com.br/post/imagem/2854/4zbscf/charge_gripe_suina.jpg

Você Sabe o Que é Bullying?

Segundo a ABRAPIA (Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Criança e à Adolescência), Bullying é a palavra usada para descrever atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente.Este fenômeno ocorre principalmente em escolas, mas também pode ocorrer em outros lugares, como no trabalho e na internet.Ele é caracterizado por agressões físicas, verbais, apelidar, exclusão, entre outros.

Um alvo muito visado é o estrangeiro.Por serem diferentes, as pessoas acabam atacando-os.A estudante Beatriz Prado, 14 anos, viveu esta situação.Enquanto morava no Japão com seus pais, ela sofria fortemente com a reclusão.”Era discriminada porque era brasileira. Lá é um dos lugares do mundo que pegam mais pesado com isso, eles não falam com você, não tocam em você e até batem, mas isso de bater nunca aconteceu comigo. No começo eu sofria muito, sempre chegava chorando, mas com o tempo você acaba acostumando”.

Um fator que chama muita atenção é que por mais que as pessoas presenciem o Bullying, acabam não fazendo nada.De todas as entrevistadas, apenas a estudante Quezia Gabriela da Silva, 16 anos, disse que sempre que vê uma agressão física,tenta impedir ou chamar alguém que possa intervir.Porém também disse que não faz nada quanto às agressões verbais.

As agressões verbais são consideradas por muitos especialistas muito graves para a vítima.Elas causam um constrangimento muito grande, além de baixar a auto-estima.No fim, essas ações podem causar grandes incidentes, como o caso que inspirou o documentário Tiros em Columbine,do cineasta Michael Moore.




Erik P. Paulussi

Fonte: http://www.bullying.com.br/BConceituacao21.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bullying

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Aconteceu dia 4 de de maio:


Em 1979,Margaret Thatcher foi a primeira mulher eleita como 1ª ministra da Inglaterra.

Enquanto foi ministra,adotou a política neoliberalista e conseguiu reduzir a inflação da Grã-Bretanha,além de baixar a cotação da libra.Por outro lado,o desemprego aumentou muito,devido às baixas no setor industrial.

Sofreu muitas críticas sobre seu estilo conservador,principalmente quando fez repressões à conflitos sociais.

Durante seu governo,o país teve o maior pico de desemprego,que chegou a 3 milhões.

Saiu do governo em 92,quando recebeu o título de Baronesa e ganhou um lugar na Câmara dos Lordes.

Erik P. Paulussi

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Margaret_Thatcher

Foto: http://www.astrologyweekly.com/natal-charts/images/margaret-thatcher.php.jpg

terça-feira, 28 de abril de 2009

O Jornalismo Dentro da Guerra


A importância da imagem

“Uma imagem vale mais do que mil palavras”. Tal dito popular nunca soa tão incisivamente nas coberturas jornalísticas nas grandes guerras, principalmente nos últimos 40 anos com o advento da internet, o avanço digital e aperfeiçoamento de satélites, de câmeras de vídeo e máquinas fotográficas. Até um simples aparelho celular, outro produto resultante da evolução tecnológica, acaba se tornando um álibi não descartável na captação de imagens de caos, de calamidade, de GUERRA que informem e mais do que tudo envolvam as pessoas. Este é o verdadeiro “armistício” do jornalista na proposta de envolvimento e imediatismo para o público.
Em 2001, praticamente em tempo simultâneo, o mundo acompanhou pela TV os ataques terroristas às torres gêmeas do World Trade Center em Nova Iorque.


A imagem dizia por si só o que acontecia naquele 11 de setembro.

Jornalista Soldado- A "influência" de Euclides da Cunha

Em meio a Segunda Guerra Mundial, cuja qual arrasta flagelos até os dias atuais, o Jornalista Joel Silveira foi enviado para cobrir a batalha. Nas trincheiras das disparidades, Joel relatava em textos o que acontecia nos campos. O fato rebusca as crônicas de Euclides da Cunha nas descrições de “A Guerra de Canudos”, 50 anos antes. Neste conto pré-modernista, Euclides, muitas vezes alojado em barracas, descrevia a situação e as missões de Antônio Conselheiro.
Desprovidos de tecnologias, mas fiéis a profissão, iam atrás da informação, presenciando os fatos, vivenciando as pressões da guerra.

Egydio Squeff,correspondente de O Globo na 2ª
Guerra.



O Jornalismo combativo também estava presente no jornalista José Hamilton Ribeiro. Cobrindo a Guerra do Vietnã na década de 1960, o jornalista perdeu uma perna ao pisar em uma mina. Porém, aos seus 76 anos de idade, Ribeiro ainda se encontra em plena atividade. As marcas da guerra ficaram. Mas não foi empecilho para a continuidade de seu trabalho.
José Hamilton Ribeiro recebendo cuidados após perder perna na Guerra do Vietnã

Altobelly de Oliveira

Fotos:
http://tms.org/pubs/journals
http://defesanet.com.br
http://objetiva.com

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Queda do Muro de Berlim completará 20 anos

O Muro de Berlim será restaurado para a grande festa de 20 anos da queda,em novembro.Os murais que foram pintados também serão refeitos por artistas.



Um dos principais símbolos do mundo pós-Segunda Guerra Mundial, representava a divisão de uma Alemanha derrotada em dois pólos: um socialista e o outro capitalista.De um lado a URSS,do outro o EUA.

O muro foi construído no dia 13 de agosto de 1961 e tinha 66,5km de extensão.A segurança rígida para que não “pulassem o muro” era composta por 302 torres de observação,127 cercas eletrificadas com alarme e 255 pistas para o ataque de cães ferozes. 80 pessoas identificadas morreram,112 ficaram feridas e milhares foram presas na tentativa de ultrapassar essa barreira colossal.

A construção foi um marco da famosa Guerra Fria, uma luta entre as potências soviética e americana pelo controle do cenário sócio-econômico mundial.Este conflito não teve derramamento de sangue, mas após a demonstração do poder da bomba atômica na recém acabada guerra mundial gerava temores sobre uma possível guerra nuclear.A corrida armamentista era tão forte nessa época que muitas invenções do nosso dia -a-dia apareceram neste período.



Na noite do dia 9 de novembro de 1989,após muitas manifestações,o Muro de Berlim finalmente veio abaixo.A mídia foi um ponto essencial para essa queda,já que foi anunciado em uma coletiva de imprensa transmitida ao vivo para a Alemanha Oriental que seria abolidas todas as restrições quanto a viagens para o Oeste.O fato foi um verdadeiro mal entendido,pois a notícia deveria ser dada no dia seguinte,após avisarem todas as agências governamentais. Milhares de pessoas marcharam para o muro pedindo a abertura e os militares não sabiam o que fazer,mas com a força da multidão uma das passagens foi aberta às 23:00.Todo esse movimento foi mostrado ao vivo pelas emissoras.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Avanços Jornalísticos

  • O primeiro jornal a surgir, foi em 59 a . c, chamado Acta. As tábuas de pedras eram utilizadas como suporte para a produção do jornal, que abrangia diversos assuntos e eram distribuídos nos espaços públicos.

  • No inicio do século 15, surgiram as folhas volantes, que tinha como assunto as bulas papais e proclamações políticas.

  • Já nos séculos 17 e 18, houve um grande aumento em relação ao número de jornais, e em 1702 a 1735, surge o primeiro jornal diário em inglês chamado Daily Courant de Samuel Buckley.

  • O primeiro jornal a se manter como renda publicitária, foi Pennysylvania Gazette, nos EUA, em 1729.

  • No Brasil, o primeiro jornal a surgir foi o Correio Braziliense, em 1808.
  • Com a Proclamação da Republica, em 1875, o jornal que chamava-se “A Província da República”, torna-se um dos mais famosos jornais nacionais “O Estado de São Paulo”.

  • Em 1950, os jornais brasileiros passam a ser influenciados pelos jornais americanos, e então a seguir o mesmo padrão ate os dias atuais.


  • Com a evolução dos jornais, outro meio de comunicação que na época já era utilizado para agilizar as notícias é o rádio.O primeiro programa noticiário do radiojornalismo brasileiro foi Repórter Esso, na década de 30.

  • Após alguns anos, surge o telejornalismo brasileiro com o programa O Seu Repórter Esso, sendo apresentado de 1953 a 1970.

Hoje, independente do meio que será passada a informação, dos mais antigos aos mais atuais, segundo Beltrão, fundador do Instituto de Ciências da Informação - ICINFORM, tornou-se também o primeiro Doutor em Comunicação do Brasil (Universidade de Brasília - UnB -, 1967), há quatro funções que são fundamentais para todos :

• Periodicidade
• Atualidade
• Universalidade
• Difusão

Elder Monteiro
Fontes : metodista.br//unesco/luizbeltrao/luizbeltrao.htm

Previsão do tempo: coisa de mãe Dinah?

Como o próprio nome já diz, a previsão do tempo prevê com antecedência qual será o clima do dia. Isso não significa que precisa ser “adivinho” para trazer a tona tal informação.

Essa previsão é baseada no estudo das condições meteorológicas do momento, buscando antecipar com alguma certeza as condições meteorológicas do futuro. O estudo se baseia em vários dados, imagens de radar, balões atmosféricos, fotos de satélite, bóias marítimas, estações meteorológicas entre outros. Depois esses dados são jogados em computadores com grande capacidade de processamento que analisam todas as possibilidades da evolução do tempo, daí surgem às probabilidades.

Os meteorologistas analisam as previsões e as concluem. Ou seja, nada é certeza tudo é provável, entretanto na maioria das vezes a previsão se concretiza. No Brasil os principais institutos de meteorologia são o INPE (instituto nacional de pesquisas espaciais) e o INMET (instituto nacional de meteorologia).

O instituto nacional de pesquisas espaciais (INPE) foi muito importante nas atividades de previsão do tempo e clima no Brasil. O INPE através do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) executa um modelo numérico de previsão do tempo e clima global, assim como modelos numéricos regionais na América do Sul.

Primeira previsão internacional do tempo

Um forte vendaval no Mar Negro destruiu, em novembro de 1854 , toda a frota conjunta da Inglaterra, França e Turquia que lutavam na guerra da Criméia. As forças da natureza interferiram no destino do homem. Para que isso não ocorresse novamente, Napoleão 3º recomenda que o astrônomo e diretor do Observatório de Paris, Urbain Leverrier, estude o fenômeno.

Ele analisa o conjunto de informações reunidas por 250 estações meteorológicas européias ao mesmo tempo. Essa atitude era inovadora já que só se avaliava os dados de cada estação em particular. Dessa maneira Leverrier conseguiu provar que o vendaval poderia ser previsto com antecedência evitando o incidente.

Então no dia 19 de fevereiro de 1855 o engenheiro francês apresentou na Academia de Ciências de Paris, o primeiro boletim telegráfico do tempo. A invenção serviu de base para o rápido desenvolvimento do serviço internacional de meteorologia.

Fontes: http://www.goethe-bytes.de; http://pt.wikipedia.org

Por Emanuel Chaves

Relação entre Jornalismo e a Igreja

Há algum tempo Jornalismo e Igreja vêm travando algumas batalhas. De um lado, denúncias sobre supostas irregularidades na cúpula de algumas religiões. Do outro, contestações a possiveis "perseguições" por parte da imprensa.

Prova disso é a recente batalha entre uma denominação evangélica e o maior jornal do país, que acontece diariamente na mídia impressa e televisiva (na emissora pertencente à igreja evangélica).

Para falar um pouco sobre a relação entre a religião e jornalismo, os entrevistadores do J&H, Elder Monteiro e Levi Barboza falaram com o Frei Ismael Stangherlin, da Igreja Católica. Tentamos falar também com a Igreja Universal do Reino de Deus, que não quis se pronunciar sobre o assunto.

Veja a entrevista com o Frei:


Jornalismo & História: Qual o relacionamento entre a Igreja e a Imprensa de modo geral?
Frei Ismael: Muito cautelosa, porque a Igreja tem consciência da grandiosidade desse meio de comunicação, tanto para comunicar, quanto para denunciar. Por outro lado a Igreja sente-se perseguida, pois os meios de comunicação utilizam das falhas dos membros que constituem a Instituição Igreja, com o intuito de obter Ibope (audiência).

J&H: Qual o posicionamento da Igreja diante as críticas feitas pela imprensa?
FI: As críticas são bem-vindas, sempre deparadas para que elas possam ajudar para renovação, ou mudança se necessário.


J&H: A Igreja utiliza os meios de comunicação? De que forma?
FI: A Igreja utiliza-se do projeto segundo Frei Maximiliano Maria Kolbe, cujo objetivo é usar todos os meios de comunicação (Jornais, Revistas, Rádio, Televisão, Internet), para evangelizar.

J&H: Com a divulgação por meio da mídia, a Igreja consegue aumentar o número de fiéis?
FI: O objetivo da Igreja é evangelizar (conscientizar).Mostrar a importância de ter uma religião, fé, dentro de sua liberdade. O aumento do número de fiéis é uma consequência dessa divulgação.

entrevista por Elder Monteiro e Levi Barboza
texto por Allan Simon

segunda-feira, 6 de abril de 2009

O Crescimento do Jornalismo

Desde o início do jornalismo na Europa, até os dias atuais com o advento da internet e de muitos mecanismos tecnológicos, ocorreram grandes transformações nos modais de comunicação.

A primeira reforma ortográfica da língua portuguesa ocorreu em 1911 em Portugal. Porém o Brasil começara a se “familiarizar” com a mudança apenas quatro anos mais tarde. De lá até hoje muitas alterações ocorreram. Acordos e formulários ortográficos moldavam a língua portuguesa.

No início do ano atual houve a implementação de mais uma reforma e a busca pela adaptação da nova ortografia se torna um tanto quanto vertiginosa, tendo em vista a necessidade de uma boa absorção da nova escrita em provas, concursos públicos, ou algo do gênero. Porém, tal busca é municiada pelas diversas mídias, pela venda de livretos explicativos. Em tão pouco tempo a sociedade brasileira está se adequando a nova regra, pois precisa se adequar e as tecnologias atuais ajudam e muito.

O mesmo pode dizer do jornalismo de serviços. No século 15, as folhas volantes tinham a marca de breves informações, tendo também sua parte “mercadológica” de informar preços. Atualmente o jornalismo de serviço se expandiu e se tornou grande mediador da sociedade com a situação pública. A Rádio Sul América se destaca, por exemplo, neste jornalismo de serviços mais que dinâmico. Assim, os veículos atuais que informam notícias de interesse público vieram de um processo de evolução da comunicação.

È notado que de séculos atrás até hoje o jornalismo evolui para melhor pois entra na cabeça das pessoas mais rapidamente e de um modo mais universalizado, dando oportunidade de opiniões diferentes. Mas é inegável que o jornalismo do passado é base para o jornalismo do presente.

Altobelly de Oliveira

Fonte de Pesquisa: www.portaldalinguaportuguesa.org

A evolução da impressão

O inventor da prensa Gutenberg, há séculos atrás teve uma idéia. Ele observou as prensas de vinho que “espremiam” o suco de uva e buscou aperfeiçoá-la para servir de molde para sua invenção, a prensa. Já que Gutenberg vivia em uma região caracterizada pelo cultivo de vinho, sua invenção não poderia derivar de algo diferente.

O processo era o seguinte: com a ajuda do torniquete da prensa, a placa com o papel sobre os caracteres é impressa. Enquanto um artesão imprime, o outro aplica tinta nas letras de maneira alternada. Essa invenção fornece uma homogeneidade à face do texto com mais qualidade em relação às feitas manualmente. Após 350 anos a invenção de Gutenberg sofreu poucas evoluções. Esse processo foi mecanizado na época da revolução industrial.

Em 1800, Charles Stanhope inventou a prensa totalmente metálica. Nela, a platina continuava comprimindo o papel sobre a forma impressa, com uma força maior devido a um sistema de alavancas. Isso possibilitava a impressão de mais folhas - cerca de 250 por hora - e a uniformidade da pressão na tiragem melhorava a qualidade. Stanhope nunca patenteou sua criação. Ele preferiu deixar que ela fosse melhorada por outras pessoas. Depois de Stanhope, seu invento foi fabricado por pelo menos 40 fabricantes de prensa na Inglaterra, Bélgica, França, Alemanha, Itália e Suécia.

O que se vê hoje

Offset é a forma de impressão mais utilizada para revistas e livros. As folhas são comprimidas contra uma chapa metálica e cabeçotes de tinta ou de maneira mais moderna, são impressas a laser, assim se evita o uso de água (o sistema water-less) permitindo o uso de papéis diferentes que deixam as cores mais vivas e variadas. Essa evolução possibilitou uma nova maneira de editoração das revistas, agora elas podem ser feitas da maneira que o seu editor imagina.

Emanuel Chaves

FONTES: tipografos.net, tipografiaglobo.com

Os dois lados do Jornalismo de Serviços

Jornalismo de Serviços. Esta forma de passar informação possui muita importância na história do Jornalismo. Mas tem também, em torno de si, muita discussão sobre a sua real influência na sociedade.

Para a doutora em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo, Ana Carolina Temer, “Jornalismo de serviço é aquele que vai além da simples divulgação da informação e se preocupa em mostrar/demonstrar fatos e ações que a curto, médio ou mesmo longo prazo, vão contribuir para melhores condições de vida do receptor.” e também “informações que o tornem mais saudável, mas disposto para o trabalho, mas apto a administrar o próprio tempo ou dinheiro”.

Já Dennis Oliveira, doutor em Ciências da Comunicação pela USP, pensa por outro lado. Para ele, “O jornalismo de serviços nada mais é do que a reconstrução da realidade sob a ótica do consumo”. Diz ainda que a “aproximação da linguagem do jornalismo com a da publicidade e propaganda” é a primeira conseqüência deste tipo de Jornalismo, e critica também os jornais que oferecem brindes aos leitores que o compram, pratica exercida principalmente desde os anos 1990.

Para falar um pouco sobre essas contradições e pontos, entrevistamos o repórter do caderno Cultura & Lazer do Diário do Grande ABC, Dojival Filho.

Jornalismo & História: Por lidar com informações úteis a vida das pessoas, esse serviço exige mais conhecimento do jornalista?
Dojival Filho: Sim, claro. É importante salientar que, assim como qualquer ser humano, o profissional de jornalismo tem limitações e nunca conseguirá dominar todos os assuntos. Mas é fundamental que ele tenha um repertório variado de conhecimentos, e esteja bem informado a respeito dos temas que costuma abordar.

J&H: Você concorda com a opinião de alguns estudiosos que apontam que o Jornalismo de Serviços induz as pessoas ao consumo?
DF: Não. Acho que esse tipo de jornalismo apenas auxilia quem necessita dele. Não vejo nenhuma interferência nesse sentido.

J&H: Pelo fato de interferir diretamente na vida das pessoas, a responsabilidade de publicar uma noticia relacionada à área de serviço é maior do que em outras áreas?
DF: Evidente. Na área em que atuo, por exemplo, se você divulga um show com horário diferente do divulgado pelos organizadores ou um evento com local errado, dá para imaginar os problemas que esses erros causarão na vida das pessoas interessadas.

J&H: Quais são, na sua opinião, os pontos positivos e negativos do Jornalismo de Serviços que é praticado atualmente?
DF: Positivo: informa de maneira concisa exatamente o que as pessoas precisam saber: data, horário, preço, etc. Negativa: quando ele se transforma em algo burocrático e o repórter perde a oportunidade de ‘temperar’ as informações com sua marca pessoal ou curiosidades.

J&H: Na sua opinião à parte de serviços de cultura e lazer do Diário, possui um grande destaque na visão dos leitores, comparada a outras áreas?? E como verificam se o que está sendo publicado agrada o leitor?
DF:Periodicamente, são feitas pesquisas de opinião, mas não saberia dizer se tem mais ou menos destaque.

J&H: Pra encerrar, que conselho você daria aos estudantes de jornalismo que pretendem um dia estar na área do Jornalismo de serviços?
DF: O que diria para qualquer aspirante a jornalismo: leia bastante, busque aprimoramento constante, seja curioso, questione tudo, tenha humildade, paciência e dedicação.

Allan Simon
Elder Monteiro

segunda-feira, 30 de março de 2009

Jornalismo de serviço

Podemos dizer que a primeira forma de prestar serviços à sociedade foi através das Folhas Volantes.Com o passar do tempo, as Folhas Volantes tornaram–se revistas femininas, depois se tornam Calhau, ainda assim sofrendo críticas e preconceitos.

O jornal A Folha pensa que esse modelo de jornalismo deve ser um artigo de primeira necessidade para o leitor, onde ele só continuará comprando se precisar desse produto para seu cotidiano.

O jornalismo de serviço está presente em vários assuntos da nossa sociedade : na Economia, na Educação, Cotidiano, Política e na Ciência.Esse tipo de serviço prestado às pessoas não se encaixa em um determinado gênero e em nenhuma de suas categorias.

Em nossa sociedade, esse jornalismo é muito discutido, muitos são contra, dentre eles Marcondes Filho e Dennis de Oliveira, Doutor em Ciências da Comunicação pela USP e professor de Comunicação Social da UNIMEP.
Dennis de Oliveira (1999), acredita que esse modelo é a reconstrução da realidade sob a visão do consumismo.

As pessoas que são a favor desse jornalismo afirmam que vai além de uma simples divulgação da informação, podendo ser encarado como um guia de vida, onde contribui para melhores condições de vida do receptor, por exemplo ajudando o consumidor a exercer sua cidadania, sabendo consumir com responsabilidade.
Possui a função de orientar o leitor e estimular a ação do mesmo.

Dentre os tópicos que são abordados pela área de serviço estão : Roteiros, Indicadores, Agendamentos, Previsão do tempo, Cartas – consulta e Orientações úteis.



Elder Monteiro

Profissão: Jornalista

Assista ao Programa Na Real, do Guia do Estudante. O tema é a profissão de Jornalista, e alguns conselhos a quem quer seguir a carreira.

Jornais e política

Em 1808, surgia o Correio Braziliense, periódico criado por Hippólyto José da Costa
Pereira Furtado de Mendonça. Com publicação mensal, o Correio era produzido em Londres e remetido ao Brasil.

Naquele ano, vários acontecimentos mudaram a vida do Brasil. A chegada da família real portuguesa, a transformação de colônia para Reino Unido, e medidas tomadas pelo príncipe D. João VI, como a imprensa oficial, responsável pela publicação da Gazeta do Rio de Janeiro, jornal concorrente.

Neste contexto, o Correio adotou uma postura um tanto oposicionista em relação ao Reino de Portugal, tendo defendido o fim da escravidão e fazendo uma ampla cobertura da Revolução Pernambucana de 1817 e da independência do Brasil, entre 1821 e 1822.

Refletindo sobre isso, podemos pensar: E hoje, como os jornais adotam suas posturas em relação ao Poder Público?

Atualmente, os jornais de maior circulação nacional são O Globo, Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, e Jornal do Brasil. Sem a censura, imposta nos tempos mais antigos, esses periódicos têm liberdade para expor a sua posição em relação ao Governo. E procuram fazer isso sempre sob a bandeira de um jornal “imparcial”, “que luta pelos direitos do povo”.

Vamos pegar a Folha como exemplo. O jornal diz sempre expor “os dois lados da noticia”, embora muitas vezes seja criticado por posições e atitudes tomadas. Correntes petistas ligadas ao atual governo de Luis Inácio Lula da Silva acusam o periódico de promover antecipadamente o nome de um pré-candidato de um partido de oposição à Presidência.

Mesmo que posturas assim existam de fato, e sejam questionáveis, fica claro que a liberdade para que isso aconteça existe. Em outros tempos, jornais que fossem de oposição, declaradamente ou de forma mais discreta, sofriam terríveis perseguições. Portanto, fica evidente o quanto a imprensa evoluiu e pôde evoluir com o tempo.

Allan Simon

Fonte de Pesquisas: "História da Imprensa no Brasil", Editora Contexto, organização de Ana Luiza Martins e Tania Regina de Luca